Seguidores

quarta-feira, 25 de março de 2009

Dias de outono...





























Folhas secas,







levadas pelo vento,







esquecidas pelo tempo.







Amanhecidas e amarelecidas,







sem ninguém nunca notar,







que um dia ela fez parte de àárvore frondosa,







que foi verde e vivida...







mas que como folha é esquecivel e substituível por outra...







afinal são todas iguais,







feitas pra mesma finalidade...







mortas são esquecidas,







não tem mais serventia...







são apenas folhas...







levadas pelo vento e esquecidas







pelo tempo...







em dias de outono,







não existem trevos de quatro folhas,







a sorte foi lançada,







somos fingidores da confiança que depositamos em nós mesmos...







Mas como dizem o amanhã é um outro dia,







dia que podemos olhar o sol e não pensar mais nas folhas, e em mais nada...


















fotos tiradas em um dia de insônia.. rs.. o sol nascendo no dia 23, foi mas ou menos uma seis e pouco...Bom! um dia em vou ter minha máquina profissional..daí ninguém me segura..he..he..he..






Black...tudo está sendo pintado de preto...


Black (tradução)
Pearl Jam
Composição: Eddie Vedder / Stone Gossard


Preto


Panos de tela vazios

Camadas de argila intocadas

Estavam espalhados frente à mim,

como um dia o corpo dela esteve

Todos os cinco horizontes giravam ao redor de sua alma

Como a terra ao redor do sol

E agora o ar que eu provei e respirei, foi revezado

E o que eu ensinei a ela foi tudo

Eu sei que ela me deu tudo que ela pôde

E agora minhas mãos cortadas tremem sob as nuvens.

O que era tudo aquilo?

Todas as pinturas estão sendo lavadas em preto

Tatuando tudo

Eu dou um passeio lá fora

Eu estou cercado por algumas crianças brincando

Eu posso sentir suas risadas, então por que eu me entristeço?

E giram pensamentos em círculos ao redor da minha cabeça

Eu estou girando, oh, eu estou girando

Quão rápido o sol, pode afastar-se

E agora minhas mãos machucadas embalam vidros quebrados,

O que era tudo aquilo?

Todas as imagens estão sendo lavadas em pretoTatuando tudo...

Todo amor virou mal

Levando o meu mundo pro escuro

Tatuando tudo o que vejo

O que souO que serei

Eu sei que um dia você terá uma vida maravilhosa

Eu sei que você será como uma estrela

No céu de um outro alguém

Mas por que?

Por quê?

Por que não poderia?

Por que não poderia ser no meu?

terça-feira, 17 de março de 2009

Alice de Jan Svankmajer...

Esse video é um dos trabalhos de Jan, ele influenciou desde cineastas e animadores como Tim Burton e também os irmãos Quay, acho que é principalmente pelo seu humor negro e imagens surreais. O trabalho dele não foi tão difundido por aqui, foi mais no leste europeu.Eu já tinha assistido esse filme uma vez, mas não me recordava muito da história...assistam ele e confiram, o cara é muito louco...Mas um louco consciente...rs...

quinta-feira, 12 de março de 2009


Pegadas ao longo do caminho,

o vento as encobrem com as migalhas de areias.

não havia pão para recordar...

o que foi deixado para trás.

Não adianta mais olhar a trilha,

se não recorda nem mesmo o último passo dado...

Tudo que é deixado,

não pode ser revivido.

O passado já é passado...

só nos bastam memórias de coisas que lembraremos e outras não...

isso se a vida toda não for só uma ilusão de que é vida e não morte já acontecida...

igual a um sonho que se está sonhando...

domingo, 8 de março de 2009


"The painter's eye attends to birth and death

Together, seeing a single energy

Momently maniest in every form,

As in the tree the growing of the tree

Exploding from the seed not more nor less

Than from the void condensing down and in,

summoning sun and rain."


"O olho do pintor assiste ao nascimento e à morte

Juntos, vendo uma única energia

Manifesta momentaneamente em cada forma,

como a árvore e o seu crescimento

Explodindo da semente nem mais nem menos

Do que do vácuo reduzindo para baixo e dentro,

convidando sol e Chuva."



Howard Nemerov

sexta-feira, 6 de março de 2009

Vênus


sinta como eu sinto...

veja como eu vejo...

meu pulso acelerado,

minha pele arrepiada,

causado por um toque,

por um sussuro...

minha alma libertina,

reclama por ti,

anseio desvairado,

corpo febril e delirante...

isso seria errado?

êxtase excitante.

Palavras proferidas,

pelo eterno guardião...

De minha vida,

quase que despida,

como se fosse vênus

trazida em uma concha de mar...

momento de espera,

momento conflitante,

seria eu sua boneca,

posta em uma estante?

como uma santa,

você me quer...

Pena decepcionar com a minha alma pagã.

E o corpo também...

então pra quer fingir-se de santo,

e não desfrutar dos prazeres carnais...

tripudiar das honrarias que que lhe oferendo,

como um Deus do Olimpo,

Ares com sua Afrodite...

Uma guerra de amores...

Lascivos e românticos...
(inspirada pela música do audislave "Like a stone", essa musica me inspira muito..rs..a pensar besteira...rs, principalmente o vocalista kkkkk...).
Ps: Vênus e Afrodite são a mesma entidade, só tem denominações diferentes para gregos e romanos.
Ares é o Deus da guerra...
Sabe a história faça amor não faça guerra, é por que quando ares estava com Afrodite ele não fazia guerra, deixava a guerra de lado pra fazer outra coisa...se é que vcs me entendem?! rs ...sim ele amor...na mitologia eles encontravam um jeito bem legal para explicar algumas atitudes humanas...por isso que amo mitologia...essa história principalmente, que explica uma forma de contrabalancear a natividade humana...a deusa do amor que trazia vidas, e o Deus da guerra que ceifava-as...é interessante, ainda vou falar um dia só de mitologia, principalmente quando tiver mais tempo...bom.. fuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiii.......

quinta-feira, 5 de março de 2009


"Pensamento vem de fora

e pensa que vem de dentro,

Pensamento que expectora

O que no meu peito penso.

Pensamento a mil por hora,

tormento a todo momento.

Por que é que penso agora

sem o meu consentimento?

Se tudo que comemora

tem o seu impedimento,

se tudo aquilo que chora

cresce com seu fermento;

pensamento, dê o fora,

saia do meu pensamento.

Pensamento vá embora,

desapareça no vento.

E não jogarei sementes

em cima do seu cimento."


Arnaldo Antunes ( livro Tudos)

quarta-feira, 4 de março de 2009

mosaico...


Caem pedaços de mim,

eu os recolho no caminho em que percorro...

mas sempre ficam alguns para trás,

sigo em frente e tento esquece-los,

mas não consigo,

a figura está incompleta,

mosaicos de minha vida.

Cacos perdidos

que deixam espaços vazios

para nunca mais serem preenchidos...


Os opostos...


Escolhi um poema de Denise Levertov, o nome é "Uma visão", para dizer que o diferente as vezes se completam...ou as vezes só se aturam..rs...Na verdade eu li esse poema no livro Arte e percepção visual, no capitulo em que está o poema, esta falando sobre as cores complementares...

bom.. eis o poema:


On the angelic Wings of the other,

The intelligence proper to great angels flew into their wings,

The intelligence called intellectual love, Which,

understanding the perfections of scarlet,


leapt up among blues and green strongshanfted,

and among amber down illumined the saphire bloom,


so that each angel was iridescent with the strange newly-seen

hues the watched, and their discovering pause

and the speech their silent interchange of perfection was


never became a shrinking to opposites,


and they remained free in the heavenly chasm,

remained angels, but dreaming angels,

each imbued with the mysteries of the other.



Traducão:


Sobre as asas angélicas do outro,

a inteligencia própria dos grandes anjos voou para suas asas,

a inteligencia chamada amor intelectual, que,

entendendo as perfeições do escarlate,


lançou-se entre os azuis e o verde bem seguros,

e entre o ambar iluminou os botões de safira,


de modo que cada anjo tornou-se irridescente com o estranho

matiz recém-visto que ele observava, e sua pausa reveladora

e o discurso era seu intercâmbio silente de perfeição


nunca se tornaram um retraimento de opostos,


e eles continuaram no abismo celeste,

permaneceram anjos, mas anjos sonhadores,

cada um imbuído do mistério do outro.


domingo, 1 de março de 2009

"Homines sunt ejusdem farinae" (são homens da mesma farinha)
somos todos farinha do mesmo saco....
Do pó viemos, ao pó retornaremos...